Olá, tudo bem?
Muitas pessoas nos perguntaram o roteiro da nossa road trip pelo norte da Argentina, então vamos compartilhar um pouquinho da nossa experiência por lá. Não deixe de conferir o video dessa experiência ao final do post :)
Toda viagem começa muito antes de pôr o pé na estrada, não contratamos nenhuma agência de turismo, por isso começamos meses antes a procura por locais, rotas, hospedagens. Confesso que não foi fácil, exigiu bastante tempo e esforço para encontrar todas as informações, nos baseamos em blogs e sites de viagem.
Já no início de 2019 marcamos a data, porque de acordo com as pesquisas, a melhor época pra ir pra lá é entre agosto e outubro, então marcamos a viagem para setembro. A princípio nós iríamos em quatro pessoas, mas uma acabou desistindo em virtude do trabalho, então fomos em três, Alessandra, Michael e Keilor.
E setembro chegou rapidinho, saímos na madrugada do dia 02 de setembro de 2019 rumo à São Borja, no mesmo dia passamos a fronteira para a Argentina, na duana recebemos a permissão para estar na Argentina e fizemos a troca da moeda, real para pesos argentinos, estávamos nervosos, porque era nossa primeira viagem fora do Brasil, mas deu tudo certo e seguimos pelas longas e retas estradas da Argentina.
Viajamos o dia todo e paramos para dormir em um hotel bem simples em uma cidadezinha no caminho, saímos novamente de madrugada, vimos o nascer do sol na estrada e depois de 1.700 km, mais de 27 horas de viagem, chegamos ao nosso destino inicial, a cidade de Salta!
O primeiro contato com a língua foi bem difícil, fomos para lá não sabendo nada de espanhol, e nos primeiros dias passamos alguns sufocos, porque eles falam muito rápido, mas depois de algum tempo já estávamos bem adaptados.
A primeira coisa que precisávamos fazer era comprar chips argentinos para os nossos celulares, compramos das marcas Claro e Movistar, mas na região onde ficamos praticamente não funcionava, então acabávamos usando a wi-fi dos hostels durante a noite. As empresas de comunicação exigem várias informações pessoais para ativar o chip e não é imediato, então passamos praticamente um dia todo incomunicáveis. Mas como somos prevenidos, já havíamos salvo todos os mapas no celular, então não tivemos problemas com isso.
Chegando em Salta fomos conhecer o Cerro San Bernardo, que tem uma vista panorâmica sobre a cidade, é um parque super bem cuidado, tem bondinho, restaurante, lojinhas, água potável em bebedouros.
Nesse dia estava bem quente, fomos até o centro da cidade para almoçar, próximo à Plaza 9 de Julio tem muitos restaurantes e bares, porém não existe sistema buffet, escolhemos o Café Van Gogh, e a primeira experiência com a comida argentina foi boa, o prato escolhido tinha como entrada um bolinho de peixe, um prato principal enorme de massa com legumes e sobremesa pudim, tudo isso por 300 pesos, em torno de trinta reais.
Depois fomos no mercado nos abastecer para os próximos dias, porque iríamos para cidades bem pequenas e com poucos recursos, e nós nem gostamos de mercado quase! Ficamos encantados com a variedade de marcas que são as mesmas do Brasil mas com nomes diferentes. Compramos frutas e água que nos salvaram nos dias seguintes, e também alfajores porque não somos de ferro! Sobre o mercado o que precisamos saber é a diferença entre “efectivo” que é pagar e dinheiro ou “tarjeta” que é cartão de crédito.
Já era quase fim de tarde, e seguimos em direção ao norte de Salta, a Província de Jujuy, o caminho mudou completamente, as estradas retas deram lugar aos morros enormes e coloridos, já estávamos impressionados, mal sabíamos das coisas incríveis que veríamos!
Uma curiosidade é que passamos muitas pontes de rios secos, inclusive parte da estrada passava dentro de alguns rios sem água. Essa época é de seca, e fomos propositalmente porque em épocas de chuva algumas estradas ficam intransitáveis e os lugares não são possíveis de se chegar.
Chegamos em Tilcara e estava bem frio, tivemos que colocar nossas jaquetas. Tilcara é uma cidade pequenininha, mas muito turística. Fomos a pé conhecer a cidade e jantamos no El Fondito Resto Bar, bem charmoso e com boa comida, comemos hambúrguers e conhecemos a água saborizada, que é uma espécie de suco, aliás, suco foi muito difícil de ser encontrado nos bares e restaurantes, a água saborizada é muito mais comum, experimentamos de vários sabores porque é muito bom, pera, manzana, naranja e pomelo rosado, uma fruta típica da região que tem uma cor bem bonita, rosinha claro.
Ficamos em um hostel bem simples, como tudo por lá, mas tudo aconchegante, o nome é Apapacho Hostel, o anfitrião foi muito gentil e nos explicou com paciência todos os espaços do hostel, que aliás é bem grande.
No dia seguinte acordamos com uma surpresa, muito gelo em cima do carro, e muito frio! O primeiro passeio do dia foi conhecer a Pucará de Tilcara, um sítio arqueológico onde viviam povos antigos. O ingresso custou 200 pesos por pessoa, cerca de 20 reais, mas vale a pena, porque conhecemos cactos gigantes históricos, e as construções antigas, percebemos que as moradias ainda seguem o mesmo padrão, muitas são feitas com a madeira do próprio cactos, ficamos chocados hahaha. Lá de cima do sítio também tem uma vista muito bonita.
Foi o primeiro lugar que começamos a sofrer com a altitude, as pernas ficam pesadas e é difícil de respirar, nossa sorte é que tinha uma anciã vendendo folhas de coca que aliviam o mal-estar da altitude, e realmente o efeito é imediato, e não tem nenhum efeito colateral.
Em seguida fomos conhecer a Quebrada de Las Señoritas, lá já estava bem calor, fizemos uma trilha, conhecemos paredões gigantes vermelhos, a areia que também é bem vermelha, uma experiência incrível.
Já era quase meio dia quando saímos em direção à Humahuaca, lá experimentamos pela primeira vez as tão famosas empanadas, que são uma delícia! Compramos algumas em La Empanaderia, e claro água saborizada! Partimos então para um dos destinos mais incrível dessa viagem, a Serranía del Hornocal!
Esse lugar realmente não tem explicação e nenhuma foto consegue traduzir o tamanho gigantesco daquelas montanhas e a quantidade de cores que os olhos viram. A chegada até lá é feita de carro, e depois é preciso fazer uma trilha por um morro bem íngreme, a mais de 4.350 metros de altitude, é necessário fazer o caminho de forma bem lenta pra não passar mal, mas a vista no final da trilha é de ficar em choque com tanta beleza. Lá em cima faz muito frio também, tem muito vento, as extremidades congelam.
Na volta, paramos em uma vista panorâmica do caminho que percorremos, tudo em estrada de chão, e infelizmente furamos um pneu com as pedras soltas no caminho. Colocamos o estepe e seguimos para o último destino do dia, a Paleta Del Pintor, um paredão com cores que envolve a pequenina cidade de Miamará e que parecem realmente terem sido pintadas por alguém por tamanha perfeição.
Chegamos de volta à Tilcara, e precisamos buscar uma borracharia, que descobrimos ser gomeria, com a ajuda da anfitriã do hostel soubemos o que explicar no local para arrumar o pneu, em poucos minutos o borracheiro concertou nosso pneu, e confessamos, que o alívio foi grande. Nosso hostel do dia foi o Karallantay, hospedagem muito boa e a anfitriã um amor de pessoa.
Nosso objetivo era ficar em lugares diferentes mesmo na mesma cidade, provar tudo o que tínhamos direito, comidas e bebidas típicas, viver realmente aquela cultura.
A noite jantamos em La Picadita Restaurante Cerveceria, experimentamos cordeiro, truta e lhama, nada comparado às carnes que estamos acostumados a comer, mas vale a experiência.
Tilcara foi um dos melhores lugares em relação a hospedagem, comida e cultura. Mesmo sendo muito simples, ela é bem turística e acolhedora. Saímos de Tilcara com o coração apertado e o desejo de ter ficado mais tempo pra aproveitar tudo o que ela tem a oferecer.
Acordamos no quarto dia na Argentina, e o nosso café estava gentilmente organizado pela anfitriã na cozinha compartilhada do hostel, simples mas gostoso, chá de erva mate, bolachinhas e dulce de leche.
Nossa primeira parada foi na cidade de Purmamarca, em um dos pontos turísticos mais conhecido da região, o Cerro de Los Siete Colores, um montanha que como o nome já diz, é formado por sete cores diferentes. Pagamos 10 pesos para subir em um mirante com vista do morro de cima e também da cidade. Todas as casinhas seguem o mesmo padrão, baixinhas, quadradas, com uma porta e duas janelas.
Depois, fomos fazer o Paseo de Los Colorados, um caminho que pode ser feito de carro ou a pé, nós fomos de carro e parando, lá tem muita segurança da polícia. O caminho é feito por montanhas coloridas e muito diferentes entre si, os desenhos e formatos encantam.
Voltamos para o centro de Purmamarca e experimentamos outra comida bem típica de lá, as tortillas, a que provamos era de salame y queso, é enorme, parece feinha mas é muito deliciosa!
Em seguida seguimos a viagem até as Salinas Grandes, passamos pela Cuesta de Lípan a uma altitude de 4.170, lá de cima tem um mirante que dá pra ver toda estrada, é bem bonito. Vimos também pela primeira vez as lhamas, são muito fofinhas!
Chegamos nas Salinas Grandes, uma imensidão de sal por todos os lados! É muito difícil de enxergar sem os óculos de sol porque é tudo muito branco! As rachaduras do sal no chão fazem do lugar ainda mais bonito. Há vários cortes no chão, bem longos e com uma água bem azulzinha, é de onde extraem o sal. Ficamos lá bastante tempo admirando aquela paisagem tão única.
Voltamos para Purmamarca pra fazer nossas compras, no centro da cidade tem uma feirinha muito legal com uma variedade enorme de souvenirs, compramos as lembrancinhas todas lá por um preço bem acessível, são os artesãos nativos que fazem tudo. Há várias lojinhas também, em uma delas compramos alfajores caseiros de uns sabores bem diferentes, que até hoje não sabemos direito o que era. Depois tomamos um café com medialunas, que são parecidas com um croissant, mas são docinhas, macias e quentinhas, muito bom!
Concluída nossa visita pela Província de Jujuy, era hora de voltar pra Salta, pois no dia seguinte seguiríamos para o sul.
Passamos a noite no Ref Apart Hotel, o local era muito bom, mas um pouco retirado do centro, então acabamos pedindo comida pelo PedidosYa (app local bem semelhante ao Ifood), ficamos com receio de sair à noite. Pedimos milanesa de pollo e veio muita comida pra umas cinco pessoas! Arroz, batata frita e bifes de frango gigantes que se come com limão, tipo peixe, fica bem bom.
Na manhã do quinto dia de viagem saímos cedinho novamente, passamos pela Cuesta del Obispo, Capilla San Rafael e a Piedra del Molino, nesse dia a aventura foi grande, porque essa estrada é uma longa serra de estrada de chão com pedras bem soltas. Em seguida, passamos no mirador Ojo De Condor e Recta Del Tin Tin, a caminho do próximo ponto.
O Parque Nacional Los Cardones é uma reserva natural cheia de cactus enormes, rodeados por montanhas gigantes ao fundo. Para entrar no parque é preciso passar por estradas bem arenosas, então conseguimos ir somente até um ponto dele, porque ficamos com medo de atolar na areia, mas conseguimos uma vista linda mesmo assim. Outro fator negativo foi o vento muito forte, alguns pontos do caminho não conseguimos visitar, porque a areia era arrastada com tanta força que entrava nos olhos e dava a impressão que cortava a pele.
Almoçamos em Cachi, uma cidadezinha bem pequena mas cheia de barzinhos, estava cheia de turistas, escolhemos o Oliver Resto Bar, a comida demorou mas estava muito boa, outra boa dica: tenha sempre muita paciência em restaurantes, as pessoas são acolhedoras e todos tem bastante calma pelo horário diferenciado em que os outros estabelecimentos voltam abrir na parte da tarde, somente após às 16h!
De barriga cheia começou nossa saga para chegar até a Quebrada de Las Flechas, foram cerca de 150 km em uma estrada de chão péssima, toda modificada pelo vento e pressão dos pneus sob a areia, ficamos preocupados que acontecesse algo com o carro, mas chegamos bem até lá e valeu muito a pena!
Um dos lugares mais lindos que visitamos, as rochas parecem mesmo flechas que caíram do céu. As formações foram criadas com o passar de milhares de ano pela ação do vento. Subimos no mirador El Vestisquero e tivemos a vista da Quebrada de Las Flechas bem do alto, a vista é realmente encantadora!
Chegamos em Cafayate já era noite, escolhemos a Cerveceria La Fabrica pra jantar, pedimos pizza e hambúrguer, recomendamos também! Na cidade ficamos hospedados na Casa Cactus, que tem um ótimo café da manhã, a anfitriã servia o chá de erva mate ou o café e as medialunas quentinhas!
Cafayate é famosa por suas vinícolas, então estava no roteiro que visitaríamos uma, escolhemos a Bodega El Esteco, uma das mais famosas e bonitas, e fica na cidade mesmo. Fizemos uma visita guiada, então conhecemos a parte interna da vinícola, os métodos de produção, armazenamento, os vinhedos, e por fim a degustação.
Foram muito gentis com a gente e explicaram todo o processo de uma forma bem fácil de entender, depois de alguns dias já estávamos mais habituados com o espanhol. Provamos os vinhos mais famosos da vinícola, e os nossos preferidos foram Malbec, Blanc de Blancs, Torrontés e Cabernet Sauvignon, que inclusive trouxemos pra casa.
Após, fomos para o centro, compramos algumas empanadas para almoçar no caminho, e seguimos rumo a Fiambalá, nossos planos eram dormir lá e no dia seguinte partir para o Chile conhecer os vulcões e lagunas.
Foram quase 7 horas de viagem até Fiambalá, uma cidadezinha tão remota que mal pega internet, e só tem um hostel, o qual ficamos. Quando chegamos levamos um susto, porque o anfitrião não tinha recebido nossa reserva, por falta de conexão, mas ele conseguiu um quarto pra gente. Contamos pra ele nossos planos de ir pro Chile no dia seguinte, e ele nos alertou que o clima estava bem ruim e não estavam deixando passar a fronteira.
Já era noite, e ele nos recomendou que visitássemos as Thermas de Fiambalá, muito famosas lá, um complexo de piscinas termais onde a água quente desce pelo meio das montanhas, formando várias piscinas, fomos até lá, e realmente é incrível, uma experiência bem doida!
A noite estava bem fria, sabe quando você coloca o pé gelado no chuveiro no inverno? Foi a sensação que sentimos ao entrar nas piscinas, mas depois que acostuma é muito bom. Jantamos por lá, porque não havia outro local pra comer na cidade, a comida não foi muito agradável, mas estávamos com fome. Ainda bem que não somos enjoados!
As 5:30h da manhã saímos rumo ao Chile, mesmo sabendo das condições, fomos teimosos e fomos igual. Partimos para Ruta de Los Seismiles, famosa por seus vulcões. A paisagem é muito bonita na estrada, encontramos picos com neve e vegetação com cores diferentes e vivas.
Fazia muito frio, o carro marcava -5 graus, estávamos com os agasalhos mais quentes que tínhamos levado, ar condicionado no máximo e enrolados nas cobertas. Conseguimos sair do carro apenas duas vezes pra fazer fotos, porque a sensação era muito ruim, o vento batia e o frio era tão grande que as mãos e o rosto doíam, a pele ficava enrugada, algo que nunca tínhamos visto. Mal sabíamos que naquela tarde a temperatura faria 39°C.
Chegamos na fronteira e não nos permitiram passar pela condições climáticas, estava nevando e havia perigo de hipotermia, então, mesmo triste, tivemos que voltar, porque a estrada até Cafayate era bem longa, em torno de 9 horas.
Compramos um pão com salame y queso de almoço em um padaria pelo caminho. É engraçado porque procuramos uma padaria achando que teria comidas salgadas como aqui no Brasil, mas nas padarias de lá só tem coisas doces, foi sorte achar um sanduíche.
Chegamos a Cafayate já era tarde, ficamos hospedados em El Hospedaje, um hostel histórico e familiar na cidade. Saímos pra jantar e beber, opções não faltavam, escolhemos a Bierhaus, comemos muito bem, hambúrguer e bandiolita foram os pedidos da vez, também provamos a gancia, uma bebida alcoólica típica da região, muito boa mas forte. Pra finalizar, tomamos um sorvete de dulce de leche na Grido Helados, bem bom também.
Chegou o dia de deixar Cafayate, essa cidade tão rica em culinária, bares e vinhos. Uma ótima cidade para se hospedar e descansar alguns dias. Saímos em direção à Quebrada de Las Conchas, uma região formada por rochas vermelhas e desenhos bem característicos.
Dentre os muitos locais que paramos na estrada estavam, Los Castillos, rochas que parecem prédios, dentre elas passa um riacho. La Ventana, uma grande rocha com um buraco no meio. La Yesera, que é necessário fazer uma trilha bastante cansativa para se chegar nela, são rochas coloridas e enormes.
Por fim os dois lugares mais bonitos da região, El Anfiteatro e a Garganta Del Diablo, as duas são uma espécie de fenda entre as rochas vermelhas que são muito altas, você consegue entrar e se admirar com tamanha beleza, dá pra ver uma pequena parte do céu lá de dentro, nos sentimos minúsculos perto da grandiosidade da natureza.
Antes de voltar a Salta, fizemos uma parada em Cabra Corral, onde almoçamos já eram 16h em um barzinho de frente pra água. Na Argentina os estabelecimentos comerciais trabalham na parte da tarde das 16h as 22h, porque após o almoço eles descansam, a chamada “sesta”. Depois do almoço aproveitamos para olhar os barcos que navegam por lá.
Chegamos em Salta à tardinha, ficamos hospedados no Coloria Hostel, bem próximo à praça e ao centro da cidade. Queríamos conhecer a Havanna, então aproveitamos para fazer um lanche, comemos torta de maçã, waffle e café, e claro, compramos alfajores. Como era nosso último dia, fomos caminhar no centro, visitamos a Catedral Basílica de Salta, estava acontecendo uma novena, a igreja e a praça estavam lotadas.
Acordamos as 5h da manhã pra voltar pra casa, viajamos o dia todo, a noite chegamos em uma cidadezinha que estava no caminho, ainda na Argentina. Nos hospedamos nas Cabanas Las Azaleas, um lugarzinho lindo, cheio de charme, pra encerrar nossa viagem pela Argentina já com saudade de tudo o que vivemos e o desejo de retornar.
E no final de tudo, o que fica dessa experiência? Acho que tudo o que vivemos nos transforma de algum modo. Não há como viver tantas coisas únicas e permanecer os mesmos. Conhecer uma nova cultura nos deixa abertos ao novo, livres de preconceitos, nos faz entender que nem tudo gira em torno de nós. Ver aquelas pessoas vivendo de forma tão simples nos faz ser gratos por tudo o que temos, e não reclamar de coisas fúteis. Poder ver tantas obras incríveis da natureza com os próprios olhos, nos fez ver que o mundo é gigante demais e precisamos aproveitar as oportunidades de conhecê-lo, porque da vida levamos somente as experiências que tivemos e as pessoas que pudemos amar.
É claro que não poderíamos deixar de fazer um video com o resumo dessa aventura pra vocês sentirem ainda mais essa experiência conosco. Queremos agradecer de coração ao Clé da Turismo Fonte Crsitalina por nos ajudar com as correrias dos chips que não estávamos conseguindo ativar hehe. Aos noivos que fotografamos e nos inspiraram ainda mais a fazer essa viagem a terra natal da Belen, obrigado Belen e Rubens pelas dicas e por falar sobre as medialunas, nós amamos! Nosso agradecimento especial a Encantare Filmes por juntar cada trecho de imagem que captamos e transformaram em um video incrível!
Conta pra gente o que achou da nossa viagem!